segunda-feira, 31 de outubro de 2016

MUDANÇA DE ESCOLA



PEDIATRIA E ARTE
FERNANDO AZEVEDO

Atendi há poucos dias uma adolescente de 14 anos que se transferiu de um colégio em Olinda para um grande colégio no Recife. Era uma ótima aluna na Marin dos Caetés e no novo colégio luta para manter suas notas altas para se impor intelectualmente sobre as colegas da nova turma. Segundo a mãe, com isso ela se estressa, e também não foi como novata recebida com afeto pelos alunos, rapazes e moças na nova casa. Ora, isso rouba dos adolescentes momentos de uma vida que tem que ser de alegria já trazida da infância, alegria essa muito prejudicada também nos dias de hoje.
É fato comum a criança de uma escola pequena onde só tem uma ” tia” durante todo o ano letivo, sofrer um pouco ao transferir-se para um colégio que complete sua educação. Passa ater vários “tios e tias”  que agora são Professores, muitas vezes perde a identidade, pois não lembram seu nome e acaba o carinho muito maior que existe nas escolas pequenas. É um fato transitório, pois geralmente  a criança traz consigo  da escola coleguinhas da escola anterior e na turma nova existem muitos novatos.
Conversando com minha filha sobre isso, ela que é professora de ensino básico em Santo André – SP - falou-me que no colégio onde os meus três netos estudaram (ainda estuda a mais nova) os novatos são recebidos por uma comissão pequena de alunos veteranos para que aos poucos se sintam realmente em casa. São designados para “tomarem conta” dos novos colegas. Achei esse fato e conduta muito interessante.
É comum o bullying na escola. Pior ainda em universidades e nas escolas militares onde o calouro “serve” com traços de escravatura ao veterano. Isso não faz bem nem a um nem a outro.
Fica a sugestão para copiarmos por aqui essa brilhante conduta de amizade e paz entre as pessoas de todas as idades.

10 comentários:

  1. O problema é que essas escolas que se iniciam "pequenas", pouco a pouco, pressionadas pela própria demanda dos pais, se vão ampliando por todo o ensino fundamental, não sendo raras as que acabam por abranger também o ensino médio. Só que os pais não se apercebem que, desta forma, vão perdendo aquela nota intimista, aquele tratamento individualizado que as distinguia. Para os alunos resta apenas de vantagem a familiaridade com os espaços e com alguns servidores. Quanto ao bullyng é quase que inevitável. A juventude é impiedosa...

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    1. EDGAR VOCÊ É MESTRE NO ASSUNTO. TRAGO DA MINHA ESCOLA PRIMÁRIA AS MELHORES RECORDAÇÕES. DO GINASIAL E CIENTÍFICO 4 COLÉGIOS E MAS LEMBRANÇAS. CONTINUO ACHANDO NO ACOMPANHAMENTO DOS MEUS NETOS E CLIENTES QUE OS COLÉGIOSA SÃO CHATOS COMO FALAVA RUMEM ALVES.

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  2. Achei bem interessante a experiência, vou partilhar no meu espaço do Facebook essa sua crônica !

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  3. Fernando, acho que posso chama-lo assim pois na minha infância, quando ia passar férias no Recife, costumava frequentar a casa dos seus pais, Que foram os meus amados padrinhos.

    Entendo e concordo com você que as escolas, até mesmo tradicionais, adotem essa conduta tão afetuosa para com os novos alunos.

    Um grande abraço,

    Fernanda Dobbin

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Fernando, acho que posso chama-lo assim pois na minha infância, quando ia passar férias no Recife, costumava frequentar a casa dos seus pais, Que foram os meus amados padrinhos.

    Entendo e concordo com você que as escolas, até mesmo tradicionais, adotem essa conduta tão afetuosa para com os novos alunos.

    Um grande abraço,

    Fernanda Dobbin

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  6. Fernando, acho que posso chama-lo assim pois na minha infância, quando ia passar férias no Recife, costumava frequentar a casa dos seus pais, Que foram os meus amados padrinhos.

    Entendo e concordo com você que as escolas, até mesmo tradicionais, adotem essa conduta tão afetuosa para com os novos alunos.

    Um grande abraço,

    Fernanda Dobbin

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  9. oi Fernando achei a idéia muito boa.atualmente meus netos mudaram para um colégio em Terezina,e lá forão muito acolhidos. graças á Deus. Bjo. Espere que está vindo mais um sobrino ou sobrinha. aline lhe diz .

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