PEDIATRIA E ARTE
FERNANDO AZEVEDO
Atendi há poucos dias uma adolescente de 14 anos que se
transferiu de um colégio em Olinda para um grande colégio no Recife. Era uma
ótima aluna na Marin dos Caetés e no novo colégio luta para manter suas notas
altas para se impor intelectualmente sobre as colegas da nova turma. Segundo a
mãe, com isso ela se estressa, e também não foi como novata recebida com afeto
pelos alunos, rapazes e moças na nova casa. Ora, isso rouba dos adolescentes
momentos de uma vida que tem que ser de alegria já trazida da infância, alegria
essa muito prejudicada também nos dias de hoje.
É fato comum a criança de uma escola pequena onde só tem uma
” tia” durante todo o ano letivo, sofrer um pouco ao transferir-se para um colégio
que complete sua educação. Passa ater vários “tios e tias” que agora são Professores, muitas vezes perde
a identidade, pois não lembram seu nome e acaba o carinho muito maior que
existe nas escolas pequenas. É um fato transitório, pois geralmente a criança traz consigo da escola coleguinhas da escola anterior e na
turma nova existem muitos novatos.
Conversando com minha filha sobre isso, ela que é professora
de ensino básico em Santo André – SP - falou-me que no colégio onde os meus
três netos estudaram (ainda estuda a mais nova) os novatos são recebidos por
uma comissão pequena de alunos veteranos para que aos poucos se sintam
realmente em casa. São designados para “tomarem conta” dos novos colegas. Achei
esse fato e conduta muito interessante.
É comum o bullying na escola. Pior ainda em universidades e
nas escolas militares onde o calouro “serve” com traços de escravatura ao
veterano. Isso não faz bem nem a um nem a outro.
Fica a sugestão para copiarmos por aqui essa brilhante
conduta de amizade e paz entre as pessoas de todas as idades.
O problema é que essas escolas que se iniciam "pequenas", pouco a pouco, pressionadas pela própria demanda dos pais, se vão ampliando por todo o ensino fundamental, não sendo raras as que acabam por abranger também o ensino médio. Só que os pais não se apercebem que, desta forma, vão perdendo aquela nota intimista, aquele tratamento individualizado que as distinguia. Para os alunos resta apenas de vantagem a familiaridade com os espaços e com alguns servidores. Quanto ao bullyng é quase que inevitável. A juventude é impiedosa...
ResponderExcluirEDGAR VOCÊ É MESTRE NO ASSUNTO. TRAGO DA MINHA ESCOLA PRIMÁRIA AS MELHORES RECORDAÇÕES. DO GINASIAL E CIENTÍFICO 4 COLÉGIOS E MAS LEMBRANÇAS. CONTINUO ACHANDO NO ACOMPANHAMENTO DOS MEUS NETOS E CLIENTES QUE OS COLÉGIOSA SÃO CHATOS COMO FALAVA RUMEM ALVES.
ExcluirAchei bem interessante a experiência, vou partilhar no meu espaço do Facebook essa sua crônica !
ResponderExcluirFernando, acho que posso chama-lo assim pois na minha infância, quando ia passar férias no Recife, costumava frequentar a casa dos seus pais, Que foram os meus amados padrinhos.
ResponderExcluirEntendo e concordo com você que as escolas, até mesmo tradicionais, adotem essa conduta tão afetuosa para com os novos alunos.
Um grande abraço,
Fernanda Dobbin
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFernando, acho que posso chama-lo assim pois na minha infância, quando ia passar férias no Recife, costumava frequentar a casa dos seus pais, Que foram os meus amados padrinhos.
ResponderExcluirEntendo e concordo com você que as escolas, até mesmo tradicionais, adotem essa conduta tão afetuosa para com os novos alunos.
Um grande abraço,
Fernanda Dobbin
Fernando, acho que posso chama-lo assim pois na minha infância, quando ia passar férias no Recife, costumava frequentar a casa dos seus pais, Que foram os meus amados padrinhos.
ResponderExcluirEntendo e concordo com você que as escolas, até mesmo tradicionais, adotem essa conduta tão afetuosa para com os novos alunos.
Um grande abraço,
Fernanda Dobbin
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiroi Fernando achei a idéia muito boa.atualmente meus netos mudaram para um colégio em Terezina,e lá forão muito acolhidos. graças á Deus. Bjo. Espere que está vindo mais um sobrino ou sobrinha. aline lhe diz .
ResponderExcluir