segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE


FERNANDO AZEVEDO


- Bom dia
- Bom dia, como vai?
- Dr. Fernando quem me recomendou o senhor foi Lucia, mãe de Bruna e Heitor
- Ah! Que bom, agradeça a ela e diga que estou com saudade dos pimpolhos que já estão ficando grandinhos e somem daqui. Mas o que é que há com o filhote?
-Dr. Fernando ele está bem, mas eu queria que o senhor cuidasse dele a partir de hoje
– Lógico. é uma honra, mas quem cuidava dele?
- Sempre que ele adoecia eu ia para as emergências e de vez em quando eu o levava para o médico do meu plano.
- Mas quem era?
- Era um gordo, meio careca, que tem o consultório atrás do edifício Holiday.
Não pensem que estão lendo ficção. Não estou inventando nada a não ser os nomes, mas essa tem sido uma coisa muito freqüente. Não pode existir esse tipo de relação entre o Pediatra e a família. Não pode existir o “gordo meio careca” e sim Fulano de Tal com nome e sobrenome, endereço e telefone e agora e-mail ou face-book, pois se não houver esse relacionamento a criança está mal assistida e prejudicada  na sua saúde evidentemente. A relação médico paciente dependendo do temperamento de um ou outro pode ser até formal, “profissional” como se costuma chamar. Com outros não, forma-se vínculo forte de amizade o que é uma delícia, mas o que não pode é haver distância entre os dois pois a confiança se quebra, a criança assistida por diversas pessoas não cria amizade com seu Pediatra . Existem momentos em que a criança não pode ser atendida por absoluta impossibilidade na agenda ou férias, por exemplo. Ai  os serviços de urgência devem ser usados mas logo depois que retornem aos seus Pediatras para seguimento. Esse é o modelo. 

3 comentários:

  1. Tem médico que devia ser especiaista em jaca, papel, tijolo qualquer coisa, menos criança.

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  2. E é por este modelo, seguido à risca, que confiamos no médico e adoramos a pessoa: Dr Fernando Azevedo.
    Dani e Jr (Matheus e Thaís)

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  3. Mais que a verdade. Foi essa a razão que nos levou até o sr.

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