FERNANDO AZEVEDO
Que fique no registro na história de
Pernambuco e do Brasil que o Náutico não virou supermercado ou grupo de
espigões graças a dois “velhinhos” alvirrubros: Ricardo
Breno Rodrigues (Cacá) o único GRANDE BENEMÉRITO do clube e Annibal Freitas,
sócio EMÉRITO e conselheiro. Com a negociação entre o Náutico e a Arena
Pernambuco, um excelente negócio para o clube não tenham dúvida, houve uma açodada
ideia de negociar os Aflitos para com isso o clube ter rendas para o futebol. O
“cavalo estava selado” e não passaria duas vezes. Passou dezenas de vezes, mas
o bom senso desses dois velhinhos impediu que o jóquei o montasse e hoje por
determinação do Conselho Deliberativo o Náutico é do povo pernambucano. São 112
anos de historia. Quando chegamos por lá
há mais de 65 anos atrás, encontramos uns velhinhos também. Bento Magalhães,
Vitorino Maia, Moraes Rego e mais outros homens ilustres e o nosso sempre lembrado
e cultuado Eládio de Barros Carvalho. Passamos a copiar os seus passos. Conhecemos
a sede velha e vimos o incêndio.
Assistimos a construção da nova e fomos à sua inauguração em 1951. Tudo que
está lá testemunhamos desde o alicerce. Nessa fase eleitoral, nós os velhinhos
reunidos há anos no terraço de Cacá toda sexta feira, ouvimos os candidatos
assim como fomos ouvidos. Em decisão unânime do grupo escolhemos o MTA pelos
seus homens e metas. A partir daí estamos ouvindo piadinhas que somos 11
velhinhos, que não somamos que não decidimos eleição e que já éramos. Tudo bem.
Nenhum de nós pleiteia cargos, mas exigimos o bem do Clube Náutico Capibaribe.
Os velhinhos do Náutico têm família e amigos e o número 11 pode se tornar
múltiplo e vai se tornar ou já se tornou. Amanhã, domingo 15 de Dezembro de
2013, os velhinhos estarão sentados numa mesa para conversar e ficar até ver o
resultado, conhecer o vencedor. Torceremos pela vitória de Glauber Vasconcelos,
Gustavo Ventura e Durval Valença Filho. Se perdermos seremos sepultados. Não ao
som da inesquecível forrozeira gonzagueana Marinez e sua Gente, mas sim com a
música desafinada de Martinez e seu Bando.
VIVA O NÁUTICO.
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