FERNANDO AZEVEDO
Crianças pequenas que brigam, que mordem, não tem intenção
de causar nenhum dano ao amiguinho. Às vezes os pais é que entram na briga e ai
sim a coisa pode ficar feia, pois tem plena consciência da violência que estão
praticando um contra o outro. Se moram num mesmo condomínio com encontros
diários não se sabe em que vai dar. Se seu filho chegou mordido da escola,
lógico que deve procurar a causa, conversar com a professora mas sempre entendendo que pode acontecer. A criança
pequena quer marcar seu espaço, defender os seus brinquedos, e o que os adultos
devem fazer é separá-los, inventar outras atividades para os “mordedores” e
sempre reprovar delicadamente o ato com firmeza. Crianças que não tem
companhia, ou são superprotegidas, com pouca sociabilidade, tem mais essa
tendência. Muitas vezes mordem os pais e,
sobretudo a mãe, não por raiva e às vezes por bem querer. Lógico que devem ser
contidas e reprovadas, mas sem violência, sem bater, sem causar dor física na
criança, mas dominando a cena. Se com um ou dois anos a criança nos vence, na
adolescência o que acontecerá. Já crianças maiores pré adolescentes e
adolescentes sabem a intenção do gesto de agressão física. O dano moral ou
físico que pode causar. São os valentões que intimidam os mais fracos
tornando-o uma vítima diária. Não muito raro o ofendido não suporta por muito
tempo essa opressão e as crônicas policiais estão repletas de casos dolorosos. Não
percam suas amizades por causa de mordidas ou pequenas brigas de crianças
pequenas. Identifiquem as causas e promovam a harmonia entre elas e o pedido de
desculpas. São com esses pequenos gestos que vamos educando uma criança.
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