FERNANDO AZEVEDO
As estatísticas não mentem. Cinco mil
mortes por ano, representando a 5ª causa de morte entre a infância e
adolescência. O perigo começa em casa ao retirar o carro da garagem. Em
edifícios o risco aumenta, pois na saída dos elevadores para a garagem às vezes
a criança corre em disparada para o carro. No meu edifício um síndico
extremamente zeloso foi duramente criticado por colocar duas lombadas no
percurso da garagem. Placas de advertência, correntes que possam barrar uma
saída rápida são acessórios necessários. As ruas do Recife com estacionamentos
nos dois lados e vias sempre em mão dupla aumentam exageradamente o risco.
Crianças não podem andar sozinhas. As mãos tem que ser seguras por adultos que
por sua vez devem ter o maior cuidado, olhar para os dois lados e atravessar em
completa segurança. A descida do automóvel não pode ser nunca pela porta que da
para a rua. As travas são necessárias.
Os transportes escolares devem redobrar a atenção e as escolas tinham
que ter baias para o desembarque dos alunos. O andar pela calçada longe do meio
fio é outra regra de proteção. As motos que passam entre o carro e a calçada
desafiando todas as normas do motociclismo são um tormento. Quando os
adolescentes saírem com seus skates e patins redobrar os ensinamentos do risco
que correm em andar pelas ruas. As aulas sobre esse assunto devem ser
frequentes nas escolas para todas as idades e, sobretudo para os jovens que
começam a dirigir seus carros. A lei seca veio em ótima hora, mas a
conscientização é que é mais importante.
Olá Dr. Fernando!
ResponderExcluirEncontrei o seu blog consultando o Dr. Google sobre uns enjôos da minha pequena de 3 anos e gostei muito!
Obrigada pelas dicas, sempre preciosas em momentos de aflição.
É muito difícil encontrar fontes seguras como essa nesse mundão sem fim da internet!