FERNANDO AZEVEDO
Mais uma mini temporada em João
Pessoa para mostrar essa cidade tão educada e bem cuidada da nossa querida Paraíba
aos netos , filha e genro. Conheço João Pessoa desde o meu tempo de atleta
quando vez em quando jogávamos contra o Cabo Branco e numa viagem em estrada
terrível de barro e muita lama se fosse tempo chuvoso, chegávamos a uma
cidadezinha pequena e muito pouco desenvolvida. Agora tendo paciência e ao
mesmo tempo revolta com a passagem por Abreu e Lima entramos em boa estrada
ainda em Pernambuco e depois na Paraíba. Na cidade largas avenidas, e uma costa
praieira onde se vê sotaque de todo o Brasil e exterior. No jornal vejo
reportagem sobre a maior fonte de arrecadação: Turismo. Hotéis cheios,
restaurantes de alta qualidade e uma animação permanente onde quer que se vá. O
por do sol na chamada praia do Jacaré,em Cabedelo, que conheci há uns três anos e que eu poderia
naquela ocasião dizer que era um espetáculo mambembe, de repente, em pouco
tempo, tem o cenário completamente reformado com um cais enorme onde se aprecia
o passeio de vários catamarães com centenas de pessoas dançando o forro na
maior animação, permite a milhares de pessoas assistirem esse bonito espetáculo
da natureza que conheci em Cartagena, Punta Del Leste e em Fernando Noronha. Os
dos exterior são realmente muito bem cuidados e de alto nível, mas digo com
certeza que o Jacaré oferece uma alegria que os outros não têm. No Rio Paraiba
o sol se põe sob as ordens de Jurandir do Sax e o silêncio é total e respeitoso
para ouvi-lo. Merece. Centenas de lojinhas, dezenas de artesãos, músicos,
violonistas e cantores e, sobretudo participação popular. Presença policial e
um público educado. Papel no chão em qualquer lugar da cidade? Nem pensar. Faixas
de pedestre onde o bico do pé ao pisa-las, para o trânsito. Feirinhas de
artesanatos com ótimo preço nos artigos e que enchem sacolas de turistas.
Comedoria asseada em vários pontos, realmente um encanto. Os bares e
restaurantes da orla de Tambaú a Cabo Branco funcionam 24 horas. Lógico que
comprei minhas bugingangas artesanais para as crianças do consultório: uma roda
gigante linda, dois piões da minha infância e uma borboleta daquela que bate
asas. Apaixonei-me por um cavalo e pensei durante 48 horas em trazê-lo e
colocar na sala de consulta entre as duas cadeiras. Não conseguiria ouvir as
histórias. Na sala de espera teria que contratar a guarda municipal para conter
as brigas por uma vaguinha nele. Desisti, mas fica a saudade dele e dessa
querida cidade onde a qualquer hora vou goza-la novamente.
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