segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

PARABÉNS JOÃO PESSOA


FERNANDO AZEVEDO

Mais uma mini temporada em João Pessoa para mostrar essa cidade tão educada e bem cuidada da nossa querida Paraíba aos netos , filha e genro. Conheço João Pessoa desde o meu tempo de atleta quando vez em quando jogávamos contra o Cabo Branco e numa viagem em estrada terrível de barro e muita lama se fosse tempo chuvoso, chegávamos a uma cidadezinha pequena e muito pouco desenvolvida. Agora tendo paciência e ao mesmo tempo revolta com a passagem por Abreu e Lima entramos em boa estrada ainda em Pernambuco e depois na Paraíba. Na cidade largas avenidas, e uma costa praieira onde se vê sotaque de todo o Brasil e exterior. No jornal vejo reportagem sobre a maior fonte de arrecadação: Turismo. Hotéis cheios, restaurantes de alta qualidade e uma animação permanente onde quer que se vá. O por do sol na chamada praia do Jacaré,em Cabedelo,  que conheci há uns três anos e que eu poderia naquela ocasião dizer que era um espetáculo mambembe, de repente, em pouco tempo, tem o cenário completamente reformado com um cais enorme onde se aprecia o passeio de vários catamarães com centenas de pessoas dançando o forro na maior animação, permite a milhares de pessoas assistirem esse bonito espetáculo da natureza que conheci em Cartagena, Punta Del Leste e em Fernando Noronha. Os dos exterior são realmente muito bem cuidados e de alto nível, mas digo com certeza que o Jacaré oferece uma alegria que os outros não têm. No Rio Paraiba o sol se põe sob as ordens de Jurandir do Sax e o silêncio é total e respeitoso para ouvi-lo. Merece. Centenas de lojinhas, dezenas de artesãos, músicos, violonistas e cantores e, sobretudo participação popular. Presença policial e um público educado. Papel no chão em qualquer lugar da cidade? Nem pensar. Faixas de pedestre onde o bico do pé ao pisa-las, para o trânsito. Feirinhas de artesanatos com ótimo preço nos artigos e que enchem sacolas de turistas. Comedoria asseada em vários pontos, realmente um encanto. Os bares e restaurantes da orla de Tambaú a Cabo Branco funcionam 24 horas. Lógico que comprei minhas bugingangas artesanais para as crianças do consultório: uma roda gigante linda, dois piões da minha infância e uma borboleta daquela que bate asas. Apaixonei-me por um cavalo e pensei durante 48 horas em trazê-lo e colocar na sala de consulta entre as duas cadeiras. Não conseguiria ouvir as histórias. Na sala de espera teria que contratar a guarda municipal para conter as brigas por uma vaguinha nele. Desisti, mas fica a saudade dele e dessa querida cidade onde a qualquer hora vou goza-la novamente.

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