segunda-feira, 22 de agosto de 2016

OS JOGOS OLÍMPICOS E O TORCEDOR BRASILEIRO



FERNANDO AZEVEDO 

Se eu passar numa rua e assistir um jogo de botão, vou escolher torcer por um dos jogadores. É um direito inalienável meu, o torcedor. Na Arena Pernambuco fui uma vez para um camarote do Náutico e jamais repetirei, pois sou da arquibancada, de estar junto a outros torcedores como sou. Na Copa do Mundo assisti o jogo Costa Rica e Grécia onde todo o estádio torcia pela Costa Rica que fez 1X0. Ai começo a enrolar o jogo, fingir contusões e toda a torcida voltou-se para torcer pela Grécia que ganhou o jogo. Foi lindo. O torcedor e suas paixões. O brasileiro não tem temperamento para assistir tênis em torneios de Wimbledon ou Roland Garros, onde tem que ficar sentadinhos e em silêncio só batendo palmas. O torcedor brasileiro nos quais me incluo como um transformado ao subir numa arquibancada tem direito iassegurado em lei de chamar o adversário de côrno na primeira xingação. Não pode é ser violento nem pertencer a famigeradas torcidas organizadas cujos membros deveriam ser presos em masmorras até o fim da vida. O torcedor é um nobre. Escolhe ídolos. Usain Bolt e Phelps são exemplos. Basta o Jamaicano pedir silencio, milhares de brasileiros obedecem. Tem direito a chamar Neymar de NeyMarta se quiser fazer malandragens e simulações. Marta é uma deusa. No salto com vara a torcida ganhou a medalha para o Brasil porque deu coragem ao Tiago para pedir 6m03 cm para ganhar do francês Renaud o campeão de 2012. A torcida é que da a vida aos espetáculos e o Rio de Janeiro proporcionou ao mundo os maiores Jogos Olímpicos desde a sua primeira edição. A cidade era e é ainda uma festa só, a cidade está exuberantecomo nunca e todos voltarão aos seus países como atletas ou como turistas deslumbrados com o que viram O espetáculo inaugural ninguém repetirá. Que imaginação e quanta alegria e surpresas. A obrigatória vaia no Maracanã é definitiva. Como dizia Nelson Rodrigues lá se vaia até minuto de silêncio, quanto mais Presidente. O povo quer o espetáculo sem compromisso. Vaia a seleção brasileira se não quiser jogar e ninguém tem que reclamar nada. Enlouquece e reconhece a derrota com palmas se fizer força por uma vitória. Jogadores de basquete americano estão impressionados, pois nunca viram nada igual. Reconhecem que parece que estão num estádio de futebol com 100.000 pessoas. Valeu Brasil e valeu Forças Armadas Brasileiras que deu o suporte a todos os “sargentos”, atletas de ponta no esporte e que se disciplinam e defendem a pátria “no ou ficar a Pátria livre ou morrer pelo Brasil”. E o torcedor manda para a p.q.p todos os f.d.p. que não entenderem que somos assim. Inigualáveis também.

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