FERNANDO AZEVEDO
Foi um golpe para mim que tenho quase toda a obra de Chico Buarque em CDS e DVDs e que
no meu único CD gravado icluí três músicas dele, ver e ouvir de sua própria boca que é um
comprador de músicas. Que triste! Que farsa! Agora se pergunta: qual é realmente a sua obra?
O Chico escritor acho chatérrimo e termino seus livros na marra. Estilo ruim, repetitivo, mas
ganha prêmios Jabuti de literatura (?). Pode ser gosto pessoal, assim como detesto Paulo
Coelho um dos escritores mais bem pagos e de sucesso no mundo. As músicas de Chico, no
entanto são deliciosas, foi considerado o novo Noel Rosa nos anos 60. Sabe-se no mundo que
existem comprositores. Os músicos iniciantes para verem sua obra tocada davam parceria a
cantores famosos ou mesmo vendiam suas obra, pobres que eram. Isso numa época onde o
saber dessas coisas era difícil. Os Irmãos Valença ganharam uma batalha judicial contra
Lamartine Babo que passando por aqui ouviu O teu cabelo não nega e lá no Rio de Janeiro deu
um banho de loja e disse que era dele. Todo mundo sabe que Meu limão meu limoeiro de
autor desconhecido e de domínio público, foi registrada por Carlos Imperial como sendo sua.
Sabe-se da generosidade de Silvio Caldas que mesmo sendo autor da música, quando a
apresentava em publico dizia “de Orestes Barbosa”... o seu grande poeta e letrista. Incomoda-
me abrir o You- tube à procura de músicas e ver como autores os cantores que a gravaram,
experimentem. O nosso Frevo do Galo tão tocado no carnaval, letra minha e música de
Fernanda Aguiar, aparece como de autoria de Almir Rouche, Amelinha, e outros que a
gravaram. Isso motivou muitas lágrimas de um neto na escola quando num evento pré-
carnavalesco ao tocarem o Frevo do Galo ele disse: Essa é do meu avô! Em seguida ouviu o
coro: Que Mentira! Às lágrimas, veio no outro dia pegar o LP e CD para passar na cara de cada
coleguinha e da professora que realmente o avô era o autor. Chico Buarque tem sido muito
criticado por suas posições políticas. Nessa discussão eu não entro, pois cada um pensa
livremente e tenho ótima convivência com petistas roxos e com rubro-negros nosso maior
adversário clubístico. Suas cínicas declarações é que me chocaram e vão ficar presentes na
minha memória de forma indelével, Tenho horror a ladrões de qualquer espécie e dizer-se
autor de uma música que comprou é roubo ideológico, desonestidade intelectual, safadeza,
ma u-caratismo, cinismo e tudo que estiver nos dicionários de qualquer língua. Morreu em
vida! A declaração de que na juventude roubava carros e os destruía em pegas chocou-me,
mas pode-se raciocinar como imaturidade da juventude, mas agora está muito velho para
roubar.
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