FERNANDO
AZEVEDO
Colônia de
Sacramento é um dos principais destinos do turismo uruguaio. Fundada há 334
anos já foi inicialmente domínio português e depois por sucessivos interesses
comerciais passa ao domínio espanhol de forma que se vê estilos português e
espanhol na sua arquitetura. Já havia estado lá em 1962 e atravessamos de navio
para Buenos Aires num frio intenso e inesquecível de Julho. Três opções nos
ofereceram para passar um gostoso domingo por lá: por excursão (sem alimentação)
por 75 dólares por pessoa, num carro com motorista por 400 dólares, ficando o
tempo que quiséssemos e por ônibus comum a 60 dólares idade volta. Claro que
fui de ônibus normal que sai de uma ótima rodoviária (Três cruces) e faz a
viagem em exatas duas e meia horas, com wi-fi permanente e banheiro a bordo. A
estrada é excelente, padrão americano/europeu ou paulista. A viagem é direta,
mas apanha passageiros que não entram na rodoviária cabendo também 18 em pé.
Fomos confortavelmente já com passagem de volta comprada o que é uma garantia a.
O interessante é caminhar a pé. A cidade é gostosa, o dia estava lindo. Vários
e charmosos restaurantes. Se preferir existem carros e jipinhos de aluguel,
bicicletas etc. Com 3 a 4 horas a cidade está vista e não vejo motivo para a
pessoa se hospedar por lá a não ser que queira ir até Buenos Aires, por
exemplo, e voltar, mas não há mais motivação que isso embora as pousdas e hotés
sejam muito charmosos. Restaurantes com música ao vido e segundo informações, a
alegria rola mais nos sábados e domingos. Ouvem-se várias línguas, vê-se todas
as idades e nenhuma babá empurrando o carrinho de bebê. O artesanato não acho
muito criativo e predominam cerâmicas e couro. Não me atraiu. Na volta
curiosamente subimos a escada rolante da rodoviária e nos deparamos com um fino
shopping com lojas de marca. Duas excelentes de música e instrumentos,
informática, roupas de grife, inacreditável para uma estação rodoviária. Um bom
restaurante nos deixou de papo cheio e pronto para uma noite reparadora, pois
apesar de agradável e bonita não deixa de ser cansativa a exploração da cidade.
Um campo verde e de frondosas árvores compõem o caminho
de ida e volta e pela estrada cheias de bois no pasto.
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