segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

COLONIA DE SACRAMENTO



FERNANDO AZEVEDO
 
Colônia de Sacramento é um dos principais destinos do turismo uruguaio. Fundada há 334 anos já foi inicialmente domínio português e depois por sucessivos interesses comerciais passa ao domínio espanhol de forma que se vê estilos português e espanhol na sua arquitetura. Já havia estado lá em 1962 e atravessamos de navio para Buenos Aires num frio intenso e inesquecível de Julho. Três opções nos ofereceram para passar um gostoso domingo por lá: por excursão (sem alimentação) por 75 dólares por pessoa, num carro com motorista por 400 dólares, ficando o tempo que quiséssemos e por ônibus comum a 60 dólares idade volta. Claro que fui de ônibus normal que sai de uma ótima rodoviária (Três cruces) e faz a viagem em exatas duas e meia horas, com wi-fi permanente e banheiro a bordo. A estrada é excelente, padrão americano/europeu ou paulista. A viagem é direta, mas apanha passageiros que não entram na rodoviária cabendo também 18 em pé. Fomos confortavelmente já com passagem de volta comprada o que é uma garantia a. O interessante é caminhar a pé. A cidade é gostosa, o dia estava lindo. Vários e charmosos restaurantes. Se preferir existem carros e jipinhos de aluguel, bicicletas etc. Com 3 a 4 horas a cidade está vista e não vejo motivo para a pessoa se hospedar por lá a não ser que queira ir até Buenos Aires, por exemplo, e voltar, mas não há mais motivação que isso embora as pousdas e hotés sejam muito charmosos. Restaurantes com música ao vido e segundo informações, a alegria rola mais nos sábados e domingos. Ouvem-se várias línguas, vê-se todas as idades e nenhuma babá empurrando o carrinho de bebê. O artesanato não acho muito criativo e predominam cerâmicas e couro. Não me atraiu. Na volta curiosamente subimos a escada rolante da rodoviária e nos deparamos com um fino shopping com lojas de marca. Duas excelentes de música e instrumentos, informática, roupas de grife, inacreditável para uma estação rodoviária. Um bom restaurante nos deixou de papo cheio e pronto para uma noite reparadora, pois apesar de agradável e bonita não deixa de ser cansativa a exploração da cidade. Um campo verde e de frondosas árvores compõem o caminho de ida e volta e pela estrada cheias de bois no pasto.


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