segunda-feira, 6 de maio de 2013

ACNE


FERNANDO AZEVEDO

Acne é um problema extremamente comum na adolescência. Ela existe também no recém-nascido, mas é autolimitada e raramente precisa intervenção. Na adolescência, no entanto merece respeito e acontece pelas transformações hormonais próprias da idade. A produção das glândulas sebáceas aumenta e se não há a drenagem delas para a superfície da pele, vão se formando os comedões que facilmente infectam, dando um aspecto desagradável ao rosto e também ao tronco, sendo muito comum no peito e nas costas. O problema será somente o da saúde orgânica? Não. O psiquismo do adolescente sente mais que o corpo. Se já é comum o adolescente procurar defeitos em seu aspecto ora reclamando do nariz, dos cabelos etc. imagine um fato objetivo como as lesões na pele “que estão na cara” e todo mundo vendo. A intensidade é variável e as formas mais intensas devem ser cuidadas com acompanhamento rigoroso por dermatologistas. Hoje temos boas drogas e procedimentos para uso local como retinoides e antibióticos além de outros tratamento locais, sabonetes, esfoliações. Em casos mais sérios outro medicamento se soma ao arsenal como a isotretinoina com nome comercial de Roacutan por via oral. É uma droga ativa, com bons resultados, mas não pode ser usada sem um acompanhamento, pois alguns efeitos colaterais acontecem sendo destinada realmente aos casos graves. Atua suprimindo a atividade e diminuição do tamanho das glândulas produtoras do sebo. Grave risco se uma adolescente engravida, alterações no psiquismo, depressões, diminuição da visão noturna para os que já dirigem e nem pensar numa birita. Como a automedicação é um fato incontrolável fiquem atentos a isso. Acne é igual a acompanhamento médico, exames de controle e avaliação do tempo de uso. Não fazendo assim pode dar tudo errado.

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