segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

VIVA O CARNAVAL


FERNANDO AZEVEDO

Esse ano estarei fora e vou explicar (o inexplicável) por que. Tive uma infância carnavalesca e a juventude ainda mais. Tempo de corso e de bailes nos clubes Internacional e Náutico, sobretudo e depois no auge do Português. Uma coisa que detestava era o famigerado mela-mela. Dava vontade de dar porrada mesmo (mas nunca dei) em quem viesse me sujar de graxa, água podre etc. Como esse entrudo foi ganhando corpo decidi me ausentar e ir para São José da Coroa Grande por anos a fio. Certo dia ao chegar ao consultório  uma semana antes do Carnaval, encontro uma fantasia de árabe e um bilhete de Enéas Freire me “obrigando” a participar do primeiro desfile do Galo da Madrugada, fundado no ano anterior. Eu era Pediatra de Gustavo e tinha uma grande amizade com a família. Não pude deixar de lado. Acontece que a cidade funcionava normalmente e era meio esquisito sair fantasiado e com uma caneca para tomar chope. Para não ir sozinho chamei meu querido amigo Jota Passos e fomos os dois. Delícia. No ano seguinte convoquei mais cinco que toparam. E lá ia a orquestra no chão e os 70, 100 fantasiados atrás. Entraram as madames anos depois, aumentando o grupo. Compus com Fernanda Aguiar eu a letra e ela a música o famoso Frevo do Galo:” Acorda Recife acorda, que já é hora de estar de pé”, pois o Galo partia cedo mesmo. A orquestra passou a sair num caminhão tipo pau -de –arara pois os músicos reclamavam de pancadas que levavam na boca pois a essa altura o número de participantes era bem maior. Em vez de uma, três orquestras. Compus outro frevo com Fernanda Aguiar A PRAGA DO GALO que Enéas dizia ter sido o motivo da multiplicação (e bota multiplicação) do Galo. “QUEM NÃO QUER SAIR NO GALO TEM DEZ ANOS DE AZAR, dizia um dos versos em gravação de André Rios. O grupo já estava muito grande e com os filhos,  não dava para sair fazendo todo o percurso. Passamos a ficar na Rua da Concórdia no escritório de Helio Beltrão o Formigão, e o grupo só aumentava com filhos e amigo dos filhos no chão da rua mais importante do Carnaval. Mudaram então o percurso e morremos todos. Mataram-nos. A lembrança de todos os carnavais era muito forte. Ano passado a convite dos meus queridos amigos do Galo fui para o camarote. Se já estava na UTI fui a óbito. Requeri então minha aposentadoria (DO GALO). Enquanto vocês estão ai, estarei por ali fazendo uma viagenzinha  com a madame e um querido casal amigo. Se minha colombina cedeu aos meus apelos para entrar no Galo quando para ela compus FREVO DA COLOMBINA chegou a hora e a vez dela  me chamar para sair.
Um belo Carnaval para vocês e até a volta.·.

Um comentário:

  1. Olá,
    Meu nome é Ana Flavia e trabalho na divulgação do Instituto Ganz Sanchez, especializado em Zumbido, um problema que atinge 28 milhões de brasileiros e cujas causas podem estar associadas à diversas áreas da medicina. Todos os meses fazemos um encontro para falar sobre algum tema relacionado.
    O encontro é transmitido pela Internet ao vivo e qualquer pessoa pode participar e mandar suas dúvidas pelo canal: http://twitcasting.tv/zumbidonoouvido
    Seguem informações abaixo.
    Se puderem nos ajudar divulgando em seus blogs, será ótimo!
    Obrigada e abs,
    Ana
    Utilizando nossa experiência de 10 anos na coordenação de grupo de apoio, criamos em 2012 o GANZ - Grupo de Apoio Nacional a pessoas com Zumbido. Nesta nova fase, um desafio ainda maior: atingir pelo menos 1 milhão dos 28 milhões de brasileiros que têm zumbido.
    Os principais objetivos do GANZ são educar, trocar experiências e transmitir informações mais otimistas - embora realistas - aos que sofrem com zumbido. O pioneirismo desse Grupo é transmitir as reuniões presenciais por streaming nas mídias sociais, aumentando o alcance dessas informações para o Brasil.
    Palestrante: Profa Dra. Tanit Ganz Sanchez Médica otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Diretora-Presidente do Instituto Ganz Sanchez e Presidente da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (APIDIZ). Assumiu a “missão” de desvendar os mistérios do zumbido e foi pioneira nas pesquisas no Brasil, sendo reconhecida por sua didática, objetividade e compartilhamento aberto de ideias. Possui experiência de 10 anos na coordenação de Grupos de Apoio.
    Iniciativa: APIDIZ – Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido (www.apidiz.org.br)
    Apoio: Instituto Ganz Sanchez www.institutoganzsanchez.com.br
    Datas: 06/03; 03/04; 08/05; 05/06; 03/07; 07/08; 04/09; 02/10; 06/11 e 04/12/13.
    Horário: das 15h às 16:30h
    Local: Av. Padre Pereira de Andrade, 353, Alto de Pinheiros, São Paulo – SP (perto Pq Villa Lobos)
    Contato: contato@apidiz.org.br ou (11) 3021-5251
    Escopo: Tópicos relevantes para pacientes com zumbido e familiares entenderem melhor o problema e conhecerem as opções de tratamento personalizado.
    Não escopo: análise de exames, indicação de profissionais ou orientação individual de tratamento.
    Novidade: palestras transmitidas em tempo real pelo http://twitcasting.tv/zumbidonoouvido (Acesse pelo computador, tablet ou celular) – GRATUITO!
    Inscrição: (participação presencial): R$ 26,00 (Vinte e seis reais). Por ser instituição sem fins lucrativos, este evento configura trabalho voluntário da Diretoria da APIDIZ.
    Formas de Pagamento: Transferência bancária (Santander-033, Ag 2078, C/C: 13.000674-8, CNPJ: 12.052.559/0001-44) e envie o comprovante junto com a ficha de inscrição para o e-mail: contato@apidiz.org.br.
    Mais informações e ficha de inscrição: http://www.institutoganzsanchez.com.br/ganzapidiz.html

    ResponderExcluir