domingo, 14 de fevereiro de 2016

CRÔNICA DE CARNAVAL




FERNANDO AZEVEDO

Vamos começar pelo pré-carnaval e especificamente Casa Forte, onde moro e vejo.
Surpreende qualidade da semana pré tendo como destaque o Paraquedista Real na quarta
feira, cada dia mais frequentado e animado. Dois ensaios no Bar Real em quartas feira anteriores também são ótimos. Blocos infantis, fábrica de foliões que com certeza manterão a chama momesca acesa, festas nas escolas tudo muito interessante realmente. O Pisando na Jaca sábado à tarde também é ótimo. Qual o cuidado preventivo para o próximo ano,sobretudo no dia dos Barbas: a breguice de carros estacionados com alto-falantes nas malas
tocando o que há de pior e num volume ensurdecedor.  Isso prejudica as pequenas orquestras dos blocos, não tem nada a ver com a festa e lembra Olinda em épocas anteriores que necessitou intervenção policial para acabar com esse famigerado mau gosto. Espero que em 2017 haja uma conscientização dos moradores para impedir isso e avisos prévios a Policia Militar para que defenda essa bandeira de manutenção da autenticidade da festa carnavalesca. E por falar em Policia A Turma de Jaqueira segurando o talo entra novamente na crônica policial com tiros de revolver que atingiram apartamentos do bairro. Mais uma vez a cafajestada se manifestou. Antes um bloco tão organizado, transforma-se num ajuntamento violento e perigoso. Passemos ao Carnaval. A abertura na sexta feira às 18 horas é um espetáculo de nível internacional. Esse ano enriquecido com a beleza plástica dos maracatus rurais e caboclinhos
Naná Vasconcelos nos presenteia com um teatro ao ar livre onde o povo não cansa de aplaudir.  O Galo novamente extremamente organizado com hora para começar e acabar, homenageando a cada ano uma figura marcante, esse ano Chico Science. Apesar do corte de verbas de vários patrocinadores inclusive Prefeitura e Governo do Estado manteve como sempre a qualidade de seus desfiles. O Governo a Prefeitura tem que entender que o Galo da
Madrugada é há muitos anos o carro-chefe do Carnaval, que enche os hotéis de turistas e emprega milhares de autônomos. O investimento tem um retorno triplicado e como digo sempre, o Recife não tem como pagar ao meu querido e inesquecível Enéas Freire esse presente para nossa cidade. Recife antigo excelente, em paz, apresentando nossas ricas e variadas manifestações culturais. Shows para todos os gostos com os nossos artistas porque não dependemos de importações. As brigas e arrastõesnoticiadas nos jornais da quarta feira são típicas de fim de festa e bebida exagerada.
NOTA 10 – transporte para o Recife antigo pelos ônibus que saem dos shoppings. Usei o do Plaza.
Olinda- Falta perna, não da mais e gozei tanto em anos anteriores que está de bom tamanho.

Até 2017.

Nenhum comentário:

Postar um comentário