terça-feira, 29 de setembro de 2015

PÁDUA – PISA - FLORENÇA

FERNANDO AZEVEDO

Deixamos Veneza para trás em direção a Pádua, ainda na região do Vêneto. Cidade também encantadora. La está a Universidade de Pádua , a sétima do mundo e a terceira da Itália. Época de férias, não vimos a estudantada, mas deve ser uma delícia assim como Coimbra em Portugal. Tem como padroeiro o nosso Santo Antônio, português de Lisboa, mas que passou a maior parte de sua vida por lá. No dia 13 de Junho, data da sua morte é festejada com uma grande festa (a festa del Santo) Tem uma Basílica de Santa Justina que impressiona pela quantidade de obras de arte.
Depois de Pádua, entramos para a região toscana em direção a Pisa, tendo como referência principal a sua torre onde todo mundo tira foto tentando endireita-la, segurando-a com as mãos ou mesmo com o dedo mas meu colega Carlos Alberto justamente pousou empurrando-a para o tombo total, o que seria um prejuízo incalculável para o patrimônio da humanidade. Pisa é linda. La vem de novo a historia das comparações. À distância para o centro é penosa sobretudo porque o que mais se vê são os famosos idosos. La nos esperava um trenzinho que nos deixou bem junto a ela. Restaurantes gostosos de “beira de calçada” em ruazinhas lindas compõem a paisagem e a saudade que a gente carrega ao de lá sair. Tínhamos que ir para Florença para terminarmos o dia e nos hospedar por lá por uma noite.
A história de Florença como todas as cidades italianas é muito rica. É considerada o berço do Renascimento italiano, capital da moda, cidade natal de Dante Alighieri autor da Divina Comédia, marco da literatura universal, e terra dos Medici família que a governou por mais de dois séculos. La está a Grande Sinagoga de Florença conhecida também como Templo Maggiore, considerada uma das mais belas da Europa pois lá Cosme o Velho (da família Medici) que chegou ao poder em 1437 foi o grande protetor dos judeus. La estão outras catedrais . Esse dia foi cansativo e vários selfies foram feitos dos que apreciam a paisagem dormindo entre eles o autor desses escritos com direito a roncos despertadores dos infelizes que tem sono leve.

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