segunda-feira, 22 de julho de 2013

AOS VESTIBULANDOS DE 2015 (ÁREA DE SAÚDE)

FERNANDO AZEVEDO


A anunciada mudança na área de saúde não é séria, não passa de jogada de marqueteiros de uma presidentA que afirma uma resolução num dia e a retira no outro com a maior desfaçatez, procurando jogar nos outros a responsabilidade do seu fracassado governo herdado do seu tutor que” enganou muitos por muito tempo”, mas que agora vê sua honra enxovalhada pelos atos desonestos que praticou com seus canalhas preferidos. O nosso país precisa de mudanças muito importantes na nossa área de saúde e não pode uma população viver sem assistência mínima, deitada pelo chão de hospitais ou morrendo a míngua na sua própria casa sem luz, sem água, sem saneamento, elementos básicos para elevação do seu padrão social. O estudante da área de saúde precisa conhecer  e viver essa realidade, e as faculdades em estudo conjunto deveriam promover caravanas permanentes e programadas a esses rincões de pobreza, fazendo diagnostico da situação e junto aos prefeitos procurar a melhor solução para minorar o sofrimento da população. Engajar-se no PSF que é um projeto muito bom.Os estudantes da área de saúde estariam aptos a esse trabalho no último ano de sua grade curricular. Teriam já uma suficiente vivência para junto a tutores aprenderem como elaborar um plano de triagem de casos para cidades mais desenvolvidas, desenvolverem ações preventivas de higiene, vacinação, educação sexual etc. Trabalho em casas de parto não poderia faltar, conhecendo parteiras e aprendizes, ensinando e aprendendo com elas até que outra realidade mude a situação.Seria uma das lições de humanização do estudante. Esse mutirão permanente e em equipe seria uma forma a ser discutida e não a imbecilidade de colocar UM MÉDICO em cada cidade como se medicina hoje vivesse sozinha e dispensasse a odontologia, a nutrição, a fisioterapia, psicologia a enfermagem etc. Construísse o governo federal  em parceria com os estaduais e municipais uma “pensão” com uns 10 quartos para abrigar as equipes que seriam substituídas a cada período a ser estabelecido. Utilizasse como alojamentos quartéis da policia ou do exército próximo das cidades . Da forma como fiz o serviço militar obrigatório e que foi uma experiência excelente acho muito simpático e patriótico que o civil se dê um pouco à pátria em serviços socioeducativos. Servir à pátria e não servir-se da pátria que é a rotina desses que nos governam. Os homens públicos rareiam, pois é intolerável a convivência com bandidos. O estudante estaria pela energia da idade disposto a essa tarefa, mas não teria o mesmo empenho se o colocassem isolado numa cidade longínqua depois de sua graduação de cinco a seis anos. Cairia rapidamente na desilusão profissional, depressão e grandes chances de vícios. Não preseidentA, sua equipe é de uma incompetência irritante. Seu ministro da saúde um paspalhão. O Brasil precisa de pessoas melhores e não destrua o sonho de um recém-formado. Adeus!

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