FERNANDO AZEVEDO
A anunciada mudança na área de saúde não é séria, não passa
de jogada de marqueteiros de uma presidentA que afirma uma resolução num dia e a
retira no outro com a maior desfaçatez, procurando jogar nos outros a
responsabilidade do seu fracassado governo herdado do seu tutor que” enganou
muitos por muito tempo”, mas que agora vê sua honra enxovalhada pelos atos
desonestos que praticou com seus canalhas preferidos. O nosso país precisa de
mudanças muito importantes na nossa área de saúde e não pode uma população
viver sem assistência mínima, deitada pelo chão de hospitais ou morrendo a
míngua na sua própria casa sem luz, sem água, sem saneamento, elementos básicos
para elevação do seu padrão social. O estudante da área de saúde precisa
conhecer e viver essa realidade, e as
faculdades em estudo conjunto deveriam promover caravanas permanentes e
programadas a esses rincões de pobreza, fazendo diagnostico da situação e junto
aos prefeitos procurar a melhor solução para minorar o sofrimento da população.
Engajar-se no PSF que é um projeto muito bom.Os estudantes da área de saúde
estariam aptos a esse trabalho no último ano de sua grade curricular. Teriam já
uma suficiente vivência para junto a tutores aprenderem como elaborar um plano
de triagem de casos para cidades mais desenvolvidas, desenvolverem ações
preventivas de higiene, vacinação, educação sexual etc. Trabalho em casas de
parto não poderia faltar, conhecendo parteiras e aprendizes, ensinando e aprendendo
com elas até que outra realidade mude a situação.Seria uma das lições de humanização do estudante. Esse mutirão
permanente e em equipe seria uma forma a ser discutida e não a imbecilidade de
colocar UM MÉDICO em cada cidade como se medicina hoje vivesse sozinha e
dispensasse a odontologia, a nutrição, a fisioterapia, psicologia a enfermagem
etc. Construísse o governo federal em
parceria com os estaduais e municipais uma “pensão” com uns 10 quartos para
abrigar as equipes que seriam substituídas a cada período a ser estabelecido. Utilizasse
como alojamentos quartéis da policia ou do exército próximo das cidades . Da
forma como fiz o serviço militar obrigatório e que foi uma experiência
excelente acho muito simpático e patriótico que o civil se dê um pouco à pátria
em serviços socioeducativos. Servir à
pátria e não servir-se da pátria
que é a rotina desses que nos governam. Os homens públicos rareiam, pois é
intolerável a convivência com bandidos. O estudante estaria pela energia da
idade disposto a essa tarefa, mas não teria o mesmo empenho se o colocassem
isolado numa cidade longínqua depois de sua graduação de cinco a seis anos.
Cairia rapidamente na desilusão profissional, depressão e grandes chances de
vícios. Não preseidentA, sua equipe é de uma incompetência irritante. Seu
ministro da saúde um paspalhão. O Brasil precisa de pessoas melhores e não
destrua o sonho de um recém-formado. Adeus!
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