segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ACIDENTES NA INFÂNCIA (3)

ACIDENTES NA INFÂNCIA (3)

FERNANDO AZEVEDO


Ai seus filhos já estão na pré adolescência ou na adolescência. Já estão mais soltos ensaiando os primeiros vôos solo. Novos esportes também surgiram. Os inocentes patinetes tornaram-se skates, as bicicletas não são mais as inocentes bicicletas para passeios, são especiais para bicicross e outras acrobacias. Surgem então os esportes radicais hoje chamados assim e cada vez mais atraindo adolescentes pela enorme divulgação na TV. Motociclismo pratica tão antiga hoje perigosíssima pelas transformações da cidade. Fui lambreteiro e depois tive uma Honda. Um grave acidente me fez repensar que não valia à pena. Fui salvo pelo capacete. Então é sobre isso que devemos focar nossa conversa. A prevenção com equipamentos de segurança. Às vezes a pressão e o modismo é de tal ordem que não da pra segurar a vontade do filho de praticar certos esportes, mas a conscientização dos riscos e praticá-lo com o uso de todas as proteções é fundamental. Nos Estados Unidos analisa-se o biótipo do adolescente e chega à proibição de certas praticas esportiva. Crianças com pescoço muito longo, magros, não se adéqüem ao rúgbi por exemplo. Risco de fratura de pescoço com morte ou quadriplegia definitiva. Os esportes de contato tipo futebol, basquete, voleibol , tênis provocam também lesões de esforço repetitivo (ombro nos nadadores e voleibolistas, cotovelo nos tenistas, pés e joelhos de futebolistas etc.) e a prevenção desses acidentes com exercício especiais são importantes. Quantos atletas não abandonam o esporte precocemente por falta de preparo especial de musculatura e articulações. Tudo isso se encaixa em acidentes. Hoje a bebida está solta, um bar em cada esquina e chega a hora de dirigir automóvel. A propaganda das bebidas “se for dirigir não beba” é perniciosa. O que os fabricantes de bebida querem é “se não estiver dirigindo beba”. Alcool é a droga permitida que mais causa acidentes entre jovens. Brigas, pegas, e com esses shows de quase doze horas de duração não dar pra ir de cara limpa.

É dureza!

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