segunda-feira, 25 de julho de 2016

JOGOS OLÍMPICOS

FERNANDO AZEVEDO

Todo o mundo, sobretudo os brasileiros sabem que entre dos dias 5 e 21 de Agosto de 2016

serão realizados no Rio de Janeiro os JOGOS OLÍMPICOS. Fui e sou esportista, antes praticante

de quase tudo e agora espectador fazendo algumas restrições a certas competições que tem

que ter saco para assistir. Estive na Grécia anos atrás e conheci Olímpia, a cidade onde

aconteceram as Olimpíadas iniciadas no século VIII aC e findas no século V dC. É emocionante

pisar naquele solo e ver as ruínas das arenas. No século XIX o Barão Pierre de Coubertin

fundou o COI (Comitê Olímpico Internacional) no ano de 1894 e a partir daí os JOGOS

OLÍMPICOS, como devem ser corretamente chamados. Duzentos e seis países participantes,

8.255 atletas inscritos e confirmados, mas podendo chegar a 10.000. Os Jogos Olímpicos

ficaram então conceituados em jogos olímpicos de inverno e de verão revezando a cada dois

anos. Esse ano a bela cidade do Rio de Janeiro como sede. Cada vez mais se pressiona o

antidoping para que os atletas sejam julgados pela sua real capacidade física e não por drogas

que auxiliem seu desempenho. Tudo se pretende fazer pelo correto, mas soube em, Olímpia

pela nossa guia, que a safadeza é antiga e desde os primeiros jogos havia desonestidade nos

resultados com alguns perdendo de propósito embora que julgados e humilhados

publicamente quando a fraude era descoberta. O homem é ruim há séculos. Vamos ver belos

jogos certamente, atletas da maior técnica, mas o que me chama atenção é a divulgação do

número de “camisinhas" que serão distribuídas quando essa modalidade esportiva não está

estabelecida no calendário de jogos. No Parque Olímpico haverá baladas e toda sorte de

diversão. Ninguém é inocente a ponto de não imaginar quanto namoro existe nesses

encontros, mas pela quantidade de camisinhas a serem distribuídas serão Jogos Olímpicos ou

Jogos Oníricos onde predominarão os sonhos e fantasias dos atletas? Não tem tempo para as

duas coisas e para as noites de amor nas alcovas dos apartamentos não vendem ingressos para

as arquibancadas. Uma pena.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A INTERNET E A MEDICINA

PEDIATRIA E ARTE

FERNANDO AZEVEDO

A INTERNET E A MEDICINA

Estou vivendo um problema que realmente está me perturbando, pois gosto de andar no

trilho, com respeito a tudo, não devo dinheiro a ninguém, só atenções e gentilezas e posso a

qualquer hora ser xingado de INFRATOR e ficar sem poder reagir, pois realmente estou

cometendo infrações. Procuro ter na minha vida médica uma conduta correta, sobretudo por

ter sido agraciado pela Associação Médica de Pernambuco, com a Medalha Maciel Monteiro

uma honraria concedida e que muito orgulha quem recebe. Leio recentemente um artigo

escrito pela Dra. Ana Lucia Amorim, advogada especialista em Direito Médico e Saúde e

Professora de Medicina da PUC/GO. Ela cita e com razão” o risco que corre o médico que

através do Whatsapp receita e orienta seus pacientes e vai direto à Pediatria onde o

informante não é a criança e sim pai, mãe e avós, cada um podendo dar uma informação

desencontrada”. Cita depois um artigo que diz que “87% dos médicos brasileiros usam o

aplicativo com os pacientes e diz que nos Estados Unidos a proporção é de 4%, no Reino Unido

2%%. Isso demonstra que o problema não é somente de ordem ética, mas de prevenção

contra processos judiciais” e termina dizendo “vamos deixar que os atendimentos de urgência

e emergência sejam encaminhados para seu devido lugar o pronto-socorro. WhatsApp é muito

prático, divertido mas pode não fazer bem para a saúde da relação médico-paciente”. No

código de ética médica há advertências sobre isso orientando que a medicina tem que ser

presencial com anamnese, exame físico e exames laboratoriais, mas ele não foi escrito hoje e o

mundo roda, avança e se atingimos no Brasil 87% de uso de orientações através de internet, se

os bombeiros tem um serviço de plantão telefônico de paramédicos que orientam

salvamentos de urgência, se o CEATOX (Centro de intoxicações) mantem um m telefone para a

orientação do que fazer em certos casos, acho que o Código de Ética BRASILEIRO tem que ser

revesto. Jamais orientei por Whatsapp uma medicação para uma criança que a mãe diz estar

dispneica, com vômitos que podem ser neurológicos e outras situações que podem ser graves.

Esse risco não corro nem quero para mim nem para o paciente, mas outras coisas podem ser

diagnosticadas sem a menor dúvida, mas entra no capitulo da infração o que incomoda. Há

uma profunda relação de amizade e confiança entre um Pediatra e uma Família e estamos no

Brasil onde a assistência médica piora e as dificuldades aumentam. Acredito que possa haver

um mau caráter que queira judicializar um médico que ORIENTOU um caso através da internet,

mas continuo acreditando fielmente no meu time que me solicita ajuda e eu procuro colaborar

dentro das limitações que o caso venha a impor. Acho que os Conselhos Regionais de Medicina

deveriam discutir esse tema e revisar normas cuja rigidez vai perdendo o sentido em certas

situações e em certos países.

terça-feira, 12 de julho de 2016

BRASILEXIT

FERNANDO AZEVEDO

BRASILEXIT

A lembrança que tenho da minha mãe quando comecei pela idade infantil a construir os meus

arquivos, era a de uma mulher jovem e linda. Existiam outras mães que frequentavam meus

progressivos conhecimentos, velhas senhoras, mas incontestavelmente lindas também, mas a

minha mãe era mais. Tinha muitos filhos e eles, muito participantes de sua vida.Lutavam cada

um a seu modo pelos seus direitos pessoais e para defendê-la de qualquer ataque que pudesse

sofrer. Muitos deles perderam a vida ou ficaram mutilados em uma ocasião, mas deram a vida

por ela. Minha mãe mantinha-se íntegra e bela, mas começou a não controlar o seu desejo de

ter mais filhos, cuja finalidade era ocupar os quartos tão vazios de sua casa. Abriu a porta

inclusive para que os seus descendentes convidassem amigos para vir morar com ela. Era

muito bondosa e muito gentil. Apesar de sua integridade moral muitos dos seus filhos não lhe

seguiram o exemplo e estranhamente não foram os mal sucedidos intelectualmente e

financeiramente que assim agiram. Foram justo os de maior sucesso que sujaram seu nome e a

envergonharam diante das outras mães bem mais velhas ou mesmo as mais jovens. Pelo fato

tornou-se triste, sua cabeleira linda no topo de sua cabeça tão invejada por outras, perdeu a

cor e tirou a sombra que se espalhava desde a sua fronte e que descia pelo seu corpo esbelto.

Contaminaram o sangue que corria pelas suas veias, sangue puro que servia para doar em caso

de necessidade a cada um dos seus filhos carentes. Tornaram o seu corpo obeso e disforme

pela vergonha que sentiu das imoralidades cometidas pelos seus filhos corrompidos que a

envergonharam e perdeu com esses dissabores o sono e suas rugas apareceram. Suas noites

ficaram intranquilas e são nelas que são armadas a demonização que tanto a entristece. Antes

os seus filhos mais pobres e sem muitos recursos laborais a abandonavam e iam morar em

outras casas, mas agora justo os mais bem sucedidos os que a podem socorre-la fazem fila

para deixa-la e isso me preocupa. Acho que mãe será sempre mãe e temos hoje muitos

recursos para torna-la novamente linda. A cirurgia plástica para restauração dos seus defeitos

causados pelas feridas de agressões sofridas, os nutricionistas e endocrinologistas para

curarem a sua obesidade mórbida fruto da amoralidade que seus descendentes construíram e

que tanto a decepcionaram. Não, não está na hora de esquecê-la o que seguramente a levará

à morte, mas sim de restaurar a sua grandeza que rima com beleza. Seus filhos traidores e

egoístas sim devem sofrer uma repreensão severa e um isolamento de quarentena

prolongada para evitar a contaminação dos sadios. Diz-se que beleza não tem idade e eu

acredito nisso e quero ver minhá mãe bela e elegante novamente e junto como os de onde

nasci chama-la de mãinha

terça-feira, 5 de julho de 2016

FÉRIAS.

PEDIATRIA E ARTE

FERNANDO AZEVEDO

Também mereço e são férias mesmo à Ascenço Ferreira: “Pernas pro ar que ninguém é de

ferro”. São Paulo e precisamente Santo André é o destino voltando à labuta dia 16. Há 26 anos

esses roteiro para ver filha e genro e recém-nascidos, crianças e agora adultos e universitários

restando ainda uma temporã a fazer 15 anos nesse mês de Julho. Antes passeios coletivos,

hoje visões rápidas, pouca conversa, pois os eletrônicos não deixam a gente conversar. De

minha parte o que não quero é muito turismo. Quero vida caseira mesmo, diferente dos

outros pulos de gato de 10 a 12 dias que tenho feito por obra e graça do Dr. Carlos Alberto e

Dona Fátima que me levam todo ano para conhecer um pouquinho do mundo que eles viram e

reviram. Quero comer peras que não como aqui, morangos, bacalhau do Mercadão e uma

passadinha na 25 de Março para cultuar a minha breguice que não abandono. Comida árabe

só por lá. Tenho um traje que chamo!”da cama ao shopping” um moletom que fica guardado

por um ano e já está pronto para atender chamados. Chamou eu levanto e vou seja para onde

for e se fizer fotos dos 15 dias ele aparecerá em todos. Agasalha-me e fico elegante para ir a

toda parte. Às vezes um jeans. Meu guarda roupa para julho cabe numa sacola. Nesse período

cuidados com o consultório para mantê-lo sempre pintado e conservado o que não posso fazer

quando estou em atividade. Trabalho diariamente com o e-mail, zap. Facebook e usem sempre

o 99971-1304, pois a outra linha que tenho é de um Motorola que ninguém me da aulas sobre

ele e nem faço muita questão. Boas férias para todos vocês e pra mim também. São Paulo tem

sido camarada comigo e o frio é tolerável, sobretudo porque Fico pelas camas e embaixo de

cobertores e feliz da vida assim. Até a volta.